Clarice
Eu não sei quanto tempo vai levar, pra me sentar naquela pedra grande, vislumbrar da paisagem, respirar o ar impregnado de serrado, petrificar minhas mãos naquela terra quase sem vida, sentir sede, me distrair enquato o sol passa e as borboletas reluzentes em ouro claro trocam segredos no regato quase sumido.
Eu não sei, e continuo sem saber, porque? Seu olhar e cheiro passam longe das pedras. Seu ar tem cheiro da terra totalmente sem sabor.
Quero saber, e continuo sem saber dos segredos trocados, o sol que passa em raios reluzentes em ouro claro ardidos? Como tudo que não se sabe ou conhece!
Eu não sei, e gostaria muito de saber... porque? Molhar a mão naquela terra do regato serrado, vislumbrar borboletas amarelas voarem soltas por sobre todas ou qualquer paisagem que exista pedras. Pedras paradas, inertes fincadas pelo peso mais concreto de tua ausência.
Cevil Stoter