Se o sol acorda bem cedinho e seus primeiros raios vem inebriados correndo pela colina, invadindo a cozinha, invadindo minha vida, invadindo meu sertão.
Enquanto dias atráz encarnava os grãos no pé,
no terreiro ouvia-se os estálos de seu calor
penetrante, rompia , despia.
hoje, moído e depois torrado e assim devidamente coado.
Culpada foi a brisa suave, que com um braço forte acorda-o todas as manhãs.
Ele continua a me invadir de vida,e o tempo
que eu o tenho é só alegria.
Negro ou muitas vezes mulato, esse cheiro
tem o verdadeiro poder.
Fazer o sol acordar tão cêdo , correr pela colina, fora de hora, só pelo prazer de lhe beber.
Beba meu sol meu cafezinho
Disperto à vida
Acordo todo dia com voce
Seu calor, seu cheirinho é como um abraço de
carinho , que me tira da cama ainda sem saber porquê .
Eu também não entendo dessas coisas
Só sei que acordar assim é que faz
a vida valer.
30/06/10
Cevil Stoter
sábado, 31 de julho de 2010
Pág 03 - Pureza
Tão baixa essa cumieira, dá quase que eu.
No meu tempo de guri o pé direito era de uns cinco de tamano.
As parede era "potregida" por um "prástico" barrento, sei lá, que hoje nem existe mais.
Mais elas tão aqui, nem atentava o pau - a - pic
Tudo tá tão diferente.
Inda tem que cendê lamparina, é... nisso num parace diferença.
Us buraco nas teia, inté dava pá vê a lua e as gotera me achá.
Quem será que hoje vive aqui?
O que que esse porco tá fuçando no chão da cozinha?
Toró, toró, toró ... alguém chama de quase perto.
Quem é você? O que é que tu tá fazendo no chiqueiro dus meus porco?
Eita, que a casa que eu nasci, e deixei prá tráz ainda menino, é importante inté hoje, de tão chic, virou chiqueiro!
02/07/2010
Cevil Stoter
No meu tempo de guri o pé direito era de uns cinco de tamano.
As parede era "potregida" por um "prástico" barrento, sei lá, que hoje nem existe mais.
Mais elas tão aqui, nem atentava o pau - a - pic
Tudo tá tão diferente.
Inda tem que cendê lamparina, é... nisso num parace diferença.
Us buraco nas teia, inté dava pá vê a lua e as gotera me achá.
Quem será que hoje vive aqui?
O que que esse porco tá fuçando no chão da cozinha?
Toró, toró, toró ... alguém chama de quase perto.
Quem é você? O que é que tu tá fazendo no chiqueiro dus meus porco?
Eita, que a casa que eu nasci, e deixei prá tráz ainda menino, é importante inté hoje, de tão chic, virou chiqueiro!
02/07/2010
Cevil Stoter
Pág 02 - Cevil Stoter
Cevil Stoter, nasceu da necessidade, ou nasceu no desejo ignorante que tive ao negar a mim mesmo.
Cevil seria a tábua de salvação de um ser em declínio, destruído, arrasado, seria o super-man que viria resgatar, seria uma ponte de prontidão de fuga sempre com recursos de impressionar. Seria a oportunidade de crescer mais uns vinte centímetros, remoçar, emagrecer, ter uma situação financeira melhor com carro bom, do ano, casa com varanda dentro da cidade.
Ele não precisava ser milionário, só precisava ter o que eu não tinha, ser o que eu não era.
Convivi bem com Cevil por mais ou menos dois anos, até descobrir que eu o invejava, vê se pode ?! Mas realmente ele era de se apaixonar, era o oposto de mim, e não me visitava como eu queria. Descobri que sentia saudades dele, e cada dia que eu passava longe de sua alegria, sua doce beleza e meiguisse, mais me distanciava e me apaixonava.
Poxa! Até minha criação me dava as costas? Como pode acontecer isso? As vezes penso... e quase enlouqueço!
Depois de semanas, mergulhado na angústia e desespero, acordei numa manhã exatamente igual a tantas outras, fiz o que costumava fazer em todas elas e fui pitar num banco no jardim à poucosmetros da entrada da sala.
Ao me sentar senti seu perfume, uma brisa suave me envolvia e ali onde eu estava, era o paraíso; um gelo na barriga, um arrepio tomou conta de minha pele, não consegui conter o nó parado na garganta e desaguei sem culpa e sem querer impressionar, lavei minha alma.
Pedi, implorei para que não mais me deixasse. Enquanto meu desespero era traduzido em lágrimas fui me sentindo sozinho novamente, a brisa e o perfume suave sumiram. Foram segundos de bem estar, que nem deram tampo da alegria se formar. Me levantei e e segui perguntando à outros: "Cevil Stoter? Cê vil?" e nenhuma resposta, tudo calado, todos se calavam diante do meu desespero! E as costas, era a parte do corpo dos outros que eu mais via, e doía. Dor de mãe ao perder sua cria , referência, chão, oportunidade de sonhar!
Pare meu Deus! - Gritei
Com quantas noites sem sono o senhor espera fazer minha triteza?
Quantos dias, meses ou anos, terei de viver esperando que me socorras?
Algo se quebra dentro de mim, não consigo me juntar em cacos.
O Espelho
Não me lembro quando, nem quem foi que disse que toda casa deveria ter um espelho exposto num lugar estratégico em casa, lugar por onde quando as pessoas ao entrar se deparasse com sua própria imagem, que isso servia para afastar a negatividade logo na entrada esteja ela com quem for. Assim fiz, de certo acho que exagerei um pouco, o espelho era muito grande, as pessoas além de se verem expostas em corpo inteiro, eu, por mais que desviasse meu olhar, ele, estava sempre lá, me olhando, me cobrando, me medindo, apontava meus cabelos brancos, pneus, meus dentes, na verdade me denunciava tanto que cheguei a evitar a sala, passar ali era torturar, punir.. Comecei então a me disfarçar. Deixei o cabelo crescer durante mais de um ano, isso ajudou muito, mas... onde pentear meu cabelo? aos poucos a tortura voltava. Deixei a barba, e mais uma vez, sem perceber o que fazia comigo mesmo, continuava a tortura.
Só fui atinar o flagelo quando estava irreconhecível, eu era, ou melhor estava do jeito que nunca gostei. Passando mais uma vez diante de mim, vi algo desprezível. Cabelo quase na cintura, barba sem nunca ter sido aparada, dava a impressão de sujo, desleixo total, gordo, chinelas de dedo, roupas largas e o velho companheiro "cigarro" entre os dedos queimados nas pontas. Essa imagem me fez lembrar minha avó que dizia:
-- Filho, seu único e verdadeiro amigo se chama consciência. Quer encontrar seu amigo? Sente-se diante de um espelho e se desligue do mundo, converse com a imagem que você ver, faça as perguntas que quiser. Se você for capaz de ser verdadeiro consigo mesmo sairá diante do espelho com a alma lavada, sentarás diante dele um fracassado, medroso, covarde, mentiroso... Depois de quinze ou vinte minutos, se levantará o maior vitorioso, mais corajoso e destemido dos homens.
Na época fiquei com um olhar desacreditado, tipo: Será ?
Depois dessa lembrança da minha vózinha, e a sabedoria dos antigos que nós ocidentais, teimamos em não ouvir e nem respeitar, decidi com toda suja aparência, fazer o teste ensinado pela vovó mais linda, que Deus retirou dentre nós antes que sofresse as amarguras da velhice.
Hora do encontro
Sentei-me numa cadeira confortável diante "dele", sádico e preciso, desafiando minha primeira tentativa para desvendar meu mistério.
Não consegui! me achei muito feio! Uma aparência vazia e ao mesmo tempo sombria, fiquei irritado e saí...
Voltei depois de alguns dias disposto a ir mais longe com meu teste. Eu ter me achado feio na primeira tentativa despertou em mim essa pergunta que mudou minha vida.
A imagem que vi nauqle dia, é a imagem que todos vêem de mim ?
Não podia mais esperar, decidi fazer o teste com um espelho menor em meu quarto. Assim que me sentei foi quase que instantâneo, comecei a chorar, um choro profundo e aparentemente sem causa, mas incontrolável. Só parei de chorar sem saber por quê em cinco minutos quando já estava na metade do cigarro.
Demorei alguns dias para entender o choro e juro que não acreditei em minha descoberta, ou, não queria acreditar. Mesmo assim voltei pra diante de mim com menos medo, menos inseguro e lá no fundo, decidido a ir mais longe.
Foi impressionante, me sentei novamente, confortavelmente depois de dois dias, fiz força para fixar o olhar em mim. Mas aquela figura esdrúchula, lá de dentro do espelho me disse assim:
-- Saia daqui! Saia da minha frente!
Eu levei um baita susto, continuou bravo.
-- Corte esse cabelo, essa barba, tome um banho, e só depois se sente nessa cadeira!
Confesso que não acreditei no que ouvi. Aquele cara horrível, era eu, e estava me dando ordens. Cheguei a pensar que eu estava ficando louco. Como pode? Eu, que não sou eu, dar ordens a mim? Bravo daquele jeito?
Ainda sem entender absolutamente nada, fui levado por uma força interior muito estranha. Um impulso, ímpeto ou nem sei o que? Em minutos, sozinho dentro do banheiro, com uma tesoura nas mãos cortei cabelo e barba sem duvidar que seria o melhor à fazer. Encontrei bem perto de minhas mãos um aparelho de barbear, fiz o trabalho completo. Ouvi minha vovozinha linda:
"Se você for capaz de ser verdadeiro consigo mesmo, sairá da frente do espelho um vitorioso."
Limpei toda sujeira que fiz, tomei um banho e ainda tomado pelo tal "impulso" me sentei na cadeira diante do espelho como determinou aquele cara assustador.
Levei um susto com o que vi. Era outra pessoa. Eu quase não me reconheci. Não senti falta do cabelo ou barba. Me vi vinte ou trinta anos mais novo. Aquele eu do passado que se perdera no tempo nas mãos das angústias, das perdas e enganos.
Poxa vida! Era eu mesmo. Pensei em até me beliscar mas desisti para não me perder de vista.
A partir desse dia tornou-se um hábito buscar minha consciência, afagá-la, discutir meus passos e muitas outras coisas que se consegue consultando um sábio.
Ficou assim lavrado em cartório, com firma reconhecida meu nome.
Cevil seria a tábua de salvação de um ser em declínio, destruído, arrasado, seria o super-man que viria resgatar, seria uma ponte de prontidão de fuga sempre com recursos de impressionar. Seria a oportunidade de crescer mais uns vinte centímetros, remoçar, emagrecer, ter uma situação financeira melhor com carro bom, do ano, casa com varanda dentro da cidade.
Ele não precisava ser milionário, só precisava ter o que eu não tinha, ser o que eu não era.
Convivi bem com Cevil por mais ou menos dois anos, até descobrir que eu o invejava, vê se pode ?! Mas realmente ele era de se apaixonar, era o oposto de mim, e não me visitava como eu queria. Descobri que sentia saudades dele, e cada dia que eu passava longe de sua alegria, sua doce beleza e meiguisse, mais me distanciava e me apaixonava.
Poxa! Até minha criação me dava as costas? Como pode acontecer isso? As vezes penso... e quase enlouqueço!
Depois de semanas, mergulhado na angústia e desespero, acordei numa manhã exatamente igual a tantas outras, fiz o que costumava fazer em todas elas e fui pitar num banco no jardim à poucosmetros da entrada da sala.
Ao me sentar senti seu perfume, uma brisa suave me envolvia e ali onde eu estava, era o paraíso; um gelo na barriga, um arrepio tomou conta de minha pele, não consegui conter o nó parado na garganta e desaguei sem culpa e sem querer impressionar, lavei minha alma.
Pedi, implorei para que não mais me deixasse. Enquanto meu desespero era traduzido em lágrimas fui me sentindo sozinho novamente, a brisa e o perfume suave sumiram. Foram segundos de bem estar, que nem deram tampo da alegria se formar. Me levantei e e segui perguntando à outros: "Cevil Stoter? Cê vil?" e nenhuma resposta, tudo calado, todos se calavam diante do meu desespero! E as costas, era a parte do corpo dos outros que eu mais via, e doía. Dor de mãe ao perder sua cria , referência, chão, oportunidade de sonhar!
Pare meu Deus! - Gritei
Com quantas noites sem sono o senhor espera fazer minha triteza?
Quantos dias, meses ou anos, terei de viver esperando que me socorras?
Algo se quebra dentro de mim, não consigo me juntar em cacos.
O Espelho
Não me lembro quando, nem quem foi que disse que toda casa deveria ter um espelho exposto num lugar estratégico em casa, lugar por onde quando as pessoas ao entrar se deparasse com sua própria imagem, que isso servia para afastar a negatividade logo na entrada esteja ela com quem for. Assim fiz, de certo acho que exagerei um pouco, o espelho era muito grande, as pessoas além de se verem expostas em corpo inteiro, eu, por mais que desviasse meu olhar, ele, estava sempre lá, me olhando, me cobrando, me medindo, apontava meus cabelos brancos, pneus, meus dentes, na verdade me denunciava tanto que cheguei a evitar a sala, passar ali era torturar, punir.. Comecei então a me disfarçar. Deixei o cabelo crescer durante mais de um ano, isso ajudou muito, mas... onde pentear meu cabelo? aos poucos a tortura voltava. Deixei a barba, e mais uma vez, sem perceber o que fazia comigo mesmo, continuava a tortura.
Só fui atinar o flagelo quando estava irreconhecível, eu era, ou melhor estava do jeito que nunca gostei. Passando mais uma vez diante de mim, vi algo desprezível. Cabelo quase na cintura, barba sem nunca ter sido aparada, dava a impressão de sujo, desleixo total, gordo, chinelas de dedo, roupas largas e o velho companheiro "cigarro" entre os dedos queimados nas pontas. Essa imagem me fez lembrar minha avó que dizia:
-- Filho, seu único e verdadeiro amigo se chama consciência. Quer encontrar seu amigo? Sente-se diante de um espelho e se desligue do mundo, converse com a imagem que você ver, faça as perguntas que quiser. Se você for capaz de ser verdadeiro consigo mesmo sairá diante do espelho com a alma lavada, sentarás diante dele um fracassado, medroso, covarde, mentiroso... Depois de quinze ou vinte minutos, se levantará o maior vitorioso, mais corajoso e destemido dos homens.
Na época fiquei com um olhar desacreditado, tipo: Será ?
Depois dessa lembrança da minha vózinha, e a sabedoria dos antigos que nós ocidentais, teimamos em não ouvir e nem respeitar, decidi com toda suja aparência, fazer o teste ensinado pela vovó mais linda, que Deus retirou dentre nós antes que sofresse as amarguras da velhice.
Hora do encontro
Sentei-me numa cadeira confortável diante "dele", sádico e preciso, desafiando minha primeira tentativa para desvendar meu mistério.
Não consegui! me achei muito feio! Uma aparência vazia e ao mesmo tempo sombria, fiquei irritado e saí...
Voltei depois de alguns dias disposto a ir mais longe com meu teste. Eu ter me achado feio na primeira tentativa despertou em mim essa pergunta que mudou minha vida.
A imagem que vi nauqle dia, é a imagem que todos vêem de mim ?
Não podia mais esperar, decidi fazer o teste com um espelho menor em meu quarto. Assim que me sentei foi quase que instantâneo, comecei a chorar, um choro profundo e aparentemente sem causa, mas incontrolável. Só parei de chorar sem saber por quê em cinco minutos quando já estava na metade do cigarro.
Demorei alguns dias para entender o choro e juro que não acreditei em minha descoberta, ou, não queria acreditar. Mesmo assim voltei pra diante de mim com menos medo, menos inseguro e lá no fundo, decidido a ir mais longe.
Foi impressionante, me sentei novamente, confortavelmente depois de dois dias, fiz força para fixar o olhar em mim. Mas aquela figura esdrúchula, lá de dentro do espelho me disse assim:
-- Saia daqui! Saia da minha frente!
Eu levei um baita susto, continuou bravo.
-- Corte esse cabelo, essa barba, tome um banho, e só depois se sente nessa cadeira!
Confesso que não acreditei no que ouvi. Aquele cara horrível, era eu, e estava me dando ordens. Cheguei a pensar que eu estava ficando louco. Como pode? Eu, que não sou eu, dar ordens a mim? Bravo daquele jeito?
Ainda sem entender absolutamente nada, fui levado por uma força interior muito estranha. Um impulso, ímpeto ou nem sei o que? Em minutos, sozinho dentro do banheiro, com uma tesoura nas mãos cortei cabelo e barba sem duvidar que seria o melhor à fazer. Encontrei bem perto de minhas mãos um aparelho de barbear, fiz o trabalho completo. Ouvi minha vovozinha linda:
"Se você for capaz de ser verdadeiro consigo mesmo, sairá da frente do espelho um vitorioso."
Limpei toda sujeira que fiz, tomei um banho e ainda tomado pelo tal "impulso" me sentei na cadeira diante do espelho como determinou aquele cara assustador.
Levei um susto com o que vi. Era outra pessoa. Eu quase não me reconheci. Não senti falta do cabelo ou barba. Me vi vinte ou trinta anos mais novo. Aquele eu do passado que se perdera no tempo nas mãos das angústias, das perdas e enganos.
Poxa vida! Era eu mesmo. Pensei em até me beliscar mas desisti para não me perder de vista.
A partir desse dia tornou-se um hábito buscar minha consciência, afagá-la, discutir meus passos e muitas outras coisas que se consegue consultando um sábio.
Ficou assim lavrado em cartório, com firma reconhecida meu nome.
Pág 01 - A Mão de Deus
Tudo o que eu quero vem nas minhas mãos
Linhas da vida, sem nós e curvas
Anéis de lata, pulseiras chapeadas
esmaltes colorindo, ornando ao resto e o rosto
ao morro de vênus, o que vemos ?
Vimos o adeus acenado com lágrimas.
Suspensa no ar, ela, irrugada e pálida.
Presa ou prendendo, nãp importa
bom é conseguir abrir a porta.
Se divertir à custas de pequenos gestos
Sem solavancos ou agressão
Unhas de gato ou beliscão.
Com carícias sem pressa, sem medo
A pele mais sensível com o dedo
Secar as lágrimas de quem chora de alegria
Ter uma sempre disposição
Seja de noite, seja de dia
E toda felicidade que puder trazer com a mão
Uma fruta madura, uma flor sem espinhos
Sinal de silêncio é sinal de carinho
Não importa o quefaça
Se sou capaz ou não
Farei tudo muito melhor se você segurar minha mão
Cevil Stoter
Email:cevilstoter@hotmail.com
Linhas da vida, sem nós e curvas
Anéis de lata, pulseiras chapeadas
esmaltes colorindo, ornando ao resto e o rosto
ao morro de vênus, o que vemos ?
Vimos o adeus acenado com lágrimas.
Suspensa no ar, ela, irrugada e pálida.
Presa ou prendendo, nãp importa
bom é conseguir abrir a porta.
Se divertir à custas de pequenos gestos
Sem solavancos ou agressão
Unhas de gato ou beliscão.
Com carícias sem pressa, sem medo
A pele mais sensível com o dedo
Secar as lágrimas de quem chora de alegria
Ter uma sempre disposição
Seja de noite, seja de dia
E toda felicidade que puder trazer com a mão
Uma fruta madura, uma flor sem espinhos
Sinal de silêncio é sinal de carinho
Não importa o quefaça
Se sou capaz ou não
Farei tudo muito melhor se você segurar minha mão
Cevil Stoter
Email:cevilstoter@hotmail.com
Os Olhos da Alma
Uma alma também tem olhos e vê
Vê o que é pertinente à que as almas vejam
As vezes minha alma me empresta um pouco do seu olhar e me atormenta; quando não entendo o que vejo
Sempre será assim, sempre que os olhos da mente desejar ver o que não é pertinente a ela
Embaraços, tropeços e confusão nos olhares de mente em questão
Me dá medo de ficar só e não entender mais minha razão
Dói, como dói quando a faca atravessa o pão
Dói, como dói ver a inveja destruir um sonho
Uma palavra de maldade que eu digo do meu irmão
Oh! doce e infinito céu
Oh! mistério e grandioso Deus
Que bem aventurado fizeste esta separação
Hoje posso ver, cé de onde estou
Grandes são seus olhos que tudo vêem
Veja - me com os olhos do seu coração
Curve seu rosto um pouquinho para baixo, se à direita ou à esquerda não sei não!
Só quero que me alcanse de vagarinho
A doce frescura voz do seu perdão
Cevil Stoter
Email:cevilstoter@hotmail.com
Vê o que é pertinente à que as almas vejam
As vezes minha alma me empresta um pouco do seu olhar e me atormenta; quando não entendo o que vejo
Sempre será assim, sempre que os olhos da mente desejar ver o que não é pertinente a ela
Embaraços, tropeços e confusão nos olhares de mente em questão
Me dá medo de ficar só e não entender mais minha razão
Dói, como dói quando a faca atravessa o pão
Dói, como dói ver a inveja destruir um sonho
Uma palavra de maldade que eu digo do meu irmão
Oh! doce e infinito céu
Oh! mistério e grandioso Deus
Que bem aventurado fizeste esta separação
Hoje posso ver, cé de onde estou
Grandes são seus olhos que tudo vêem
Veja - me com os olhos do seu coração
Curve seu rosto um pouquinho para baixo, se à direita ou à esquerda não sei não!
Só quero que me alcanse de vagarinho
A doce frescura voz do seu perdão
Cevil Stoter
Email:cevilstoter@hotmail.com
Obstáculos
Devemos acreditar que morremos um pouquinho a cada dia? - Não claro que não
Isso é crença desfigurada dos desanimados, dos sem Deus
As plantas nascem, e desde pequenininhas a força de gravidade as puxam para baixo, mas a força do espírito, da vida contrariam essa lei e as direcionam para cima
A força gravitacional neste sentido, conseguem dessa maneira com que as plantas retirem o maior número de nutrientes da terra à fortalecer suas hastes e assim vencem a força gravitacional que é apenas um obstáculo para seu crescimento
Outros obstáculos são a depredação humana, animais, muita chuva, pouca chuva, pouco ou muito vento entre outros
Mas lembre-se... As plantas nunca desistem, elas não acreditam que um ou outro obstáculo, seja mais forte que elas; elas vão se adaptando ao lugar onde foi germinada sua semente
Porque então deveremos acreditar que morremos um pouquinho todos os dias? Nós precisamos de obstáculos, são eles os responsáveis pela nossa força, nosso crescimento
Deveremos enfrentá-los sem nos apegar, isto seria, culto ao sofrimento
Devemos entender que todo mal ou erro que nossa vida esteja passando neste exato momento não é para nos puxar para baixo e sim nos fortalecer para crescer
Precisamos aprender a nos adaptar às situações; crer em Deus e nunca desistir
Agradecer sempre à tudo e a todos
Buscar um sol forte, claro, radiante é sonho de todos
Não fuja das dificuldades, retire delas tudo o que você puder
O que você aprender com elas serão os nutrientes que fortalecerão suas hastes, e você crescerá com muito mais vigor
Você sabia que algumas plantas que foram cortadas ou mesmo arrancadas com araiz, concentram toda sua energia e força para produzir uma semente?
Algumas são ateadas ao fogo, e mesmo assim suas sementes são preservadas?
Se essas plantas tem o poder de renscer das cinzas
Onde está sua boa vontade para se livrar das dificuldades ?
Cevil Stoter
Email:cevilstoter@hotmail.com
Isso é crença desfigurada dos desanimados, dos sem Deus
As plantas nascem, e desde pequenininhas a força de gravidade as puxam para baixo, mas a força do espírito, da vida contrariam essa lei e as direcionam para cima
A força gravitacional neste sentido, conseguem dessa maneira com que as plantas retirem o maior número de nutrientes da terra à fortalecer suas hastes e assim vencem a força gravitacional que é apenas um obstáculo para seu crescimento
Outros obstáculos são a depredação humana, animais, muita chuva, pouca chuva, pouco ou muito vento entre outros
Mas lembre-se... As plantas nunca desistem, elas não acreditam que um ou outro obstáculo, seja mais forte que elas; elas vão se adaptando ao lugar onde foi germinada sua semente
Porque então deveremos acreditar que morremos um pouquinho todos os dias? Nós precisamos de obstáculos, são eles os responsáveis pela nossa força, nosso crescimento
Deveremos enfrentá-los sem nos apegar, isto seria, culto ao sofrimento
Devemos entender que todo mal ou erro que nossa vida esteja passando neste exato momento não é para nos puxar para baixo e sim nos fortalecer para crescer
Precisamos aprender a nos adaptar às situações; crer em Deus e nunca desistir
Agradecer sempre à tudo e a todos
Buscar um sol forte, claro, radiante é sonho de todos
Não fuja das dificuldades, retire delas tudo o que você puder
O que você aprender com elas serão os nutrientes que fortalecerão suas hastes, e você crescerá com muito mais vigor
Você sabia que algumas plantas que foram cortadas ou mesmo arrancadas com araiz, concentram toda sua energia e força para produzir uma semente?
Algumas são ateadas ao fogo, e mesmo assim suas sementes são preservadas?
Se essas plantas tem o poder de renscer das cinzas
Onde está sua boa vontade para se livrar das dificuldades ?
Cevil Stoter
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